04/06/2021
Mesmo em um cenário adverso por causa da pandemia, o comércio paranaense mostra que tem forças para se recuperar. E já vinha fazendo isso nos primeiros meses de 2021. Segundo a Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), o varejo do estado teve aumento de 6,22% no primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2020. Foi, inclusive, o 1º trimestre com maior crescimento desde 2013, o que permite à entidade projetar alta de 4% no comércio neste ano, apesar das dificuldades.
Os resultados ocorrem de maneira desigual entre os setores, sendo que alguns segmentos acumulam grandes elevações, tais como materiais de construção (22,62%), móveis, decoração e utilidades domésticas (16,95%), concessionárias de veículos (14,21%), farmácias (13,91%) e autopeças (12,85%). Por outro lado, há ramos com grandes quedas, refletindo as mudanças nos padrões de consumo ao longo da crise provocada pelo coronavírus, entre eles, calçados (-31,65%), vestuário e tecidos (-31,49%) e livrarias e papelarias (-28,52%).
Na comparação com o mês de fevereiro, a pesquisa registrou elevação de 2,04%, com destaque para farmácias (24,31%), supermercados (14,56%) e autopeças (10,00%). Já em relação a março de 2020, início da pandemia no Brasil, o desempenho do comércio paranaense em março deste ano foi ainda mais surpreendente, com alta de 13,68%. Despontam setores como concessionárias de veículos (47,61%), autopeças (37,62%), materiais de construção (29,39%) e móveis, decoração e utilidades domésticas (27,81%).
Análise regional
Praticamente todas as regiões do estado apresentaram evolução nas vendas do varejo no primeiro trimestre: Londrina (14,76%), Curitiba e Região Metropolitana (6,84%), Oeste (2,30%), Sudoeste (1,71%) e Ponta Grossa (0,75%). Apenas Maringá registrou redução de 8,24%.
O faturamento do mês de março na comparação com março de 2020 foi bastante expressivo em Londrina (25,85%), região Oeste (20,63%), Sudoeste (15,44%) e Curitiba e RM (10,11%). O comércio de Ponta Grossa também teve incremento de 2,75%. Já em Maringá, as perdas de março ficaram na casa dos 2,20%.
Karla Santin – jornalismo@fecomerciopr.com.br
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