23/03/2020
O volume de vendas do comércio paranaense no mês de janeiro foi 1,22% superior ao registrado em janeiro de 2019, conforme aponta a Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). Os dados mostravam um cenário promissor para 2020, mas que será profundamente alterado pela pandemia do coronavírus, cujos impactos serão sentidos pelo setor a partir de março.
Em janeiro, os segmentos com maior faturamento foram os de combustíveis (6,68%), calçados (6,61%), concessionárias de veículos (6,42%), farmácias (3,67%) e autopeças (3,10%).
Já na comparação com dezembro, o movimento do varejo reduziu 15,27%, fato natural diante da grande alta nas vendas de fim de ano, demonstrando a normalização do fluxo de negócios. Mesmo assim, as lojas de materiais de construção e de autopeças registraram aumento de 9,22% e de 2,36%, respectivamente, em relação a dezembro.
Análise regional
Dentre as seis regiões analisadas pela pesquisa da Fecomércio PR, na comparação com janeiro do ano passado, foram positivos os resultados de Curitiba e Região Metropolitana (4,14%), Londrina (0,70%) e Sudoeste (0,65%).
Na capital, os melhores desempenhos foram registrados pelas lojas de móveis, decorações e utilidades domésticas (10,84%), calçados (9,59%), farmácias (8,36%), combustíveis (7,92%) e concessionárias de veículos (7,53%). Em Londrina, os destaques foram as concessionárias de veículos (8,90%), calçados (8,33%), lojas de departamentos (7,39%) e supermercados (5,16%). Já na região Sudoeste, o ramo de materiais de construção obteve aumento de 20,15% e as concessionárias de veículos cresceram 11,20%.
O varejo Maringá teve a redução mais expressiva nas vendas de janeiro na comparação com o mesmo mês de 2019, com baixa de 4,65%; na região Oeste a diminuição foi de 3,72% e em Ponta Grossa a queda foi de 2,03%.
As reduções nas regiões de Maringá, Oeste e Ponta Grossa no comparativo com janeiro de 2019 ocorreram porque os empresários e os consumidores estavam com uma expectativa muito favorável com relação às mudanças políticas e econômicas provocadas pela troca de governo. Já para este ano, as apreensões quanto ao futuro começam a ser levantadas.
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