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Varejo Digital traz “E-commerce: estratégias de performance para o comércio”

A Webinar do Varejo Digital, iniciativa do Sebrae em Parceria com a Fecomércio PR, trouxe como convidado de ontem (25) o CEO da Nação Digital, Rodrigo Martucci, mercadólogo pela universidade de Massachusetts e mestre em Empreendedorismo. O tema do debate foi “E-commerce: estratégias de performance para o comércio”, mediado pelo Consultor de Comércio do Sebrae, Marcos Ambrósio.

26/08/2020

A Webinar do Varejo Digital, iniciativa do Sebrae em Parceria com a Fecomércio PR, trouxe como convidado
de ontem (25) o CEO da Nação Digital,
Rodrigo Martucci, mercadólogo pela
universidade de Massachusetts e mestre em Empreendedorismo. O tema do
debate foi “E-commerce: estratégias de
performance para o comércio”, mediado pelo Consultor de Comércio do Sebrae, Marcos Ambrósio.

Martucci atuou em diversas startups
e e-commerces nos EUA e no Brasil.
Fundou a Nação Digital em 2014, voltada exclusivamente ao comércio eletrônico, com forte presença em Maringá e
São Paulo. Ele trouxe dicas importantes tanto ao empresário físico que quer
partir para o digital, como para quem
está no digital e quer ampliar sua performance. “Hoje, é necessário a empresa gerar valor ao cliente e não depender só de mídia e impulsionamento.

Vivemos em uma época de grande
competição e custo de mídia alto, então é preciso ter estratégias para criar
sua própria audiência”, aconselha.

Na opinião dele, a penetração
do e-commerce no varejo iniciada a
3% no começo da pandemia, tende a
estacionar em 10% até o fim do ano.
“A tendência crescente são compras
feitas por meios digitais, com pouca
intervenção, incluindo mídias sociais
digitais e muitas ferramentas para geração de boleto e pagamentos”, disse. Mas
atenta que o empresário precisa se adaptar aos desejos de compra do cliente.

Para iniciar na modalidade online
não é necessário um investimento
grande, Martucci sugere que toda a
empresa deve responder a pergunta
“Por que eu existo?”. “Os parâmetros
de resposta devem seguir no sentido
de comparar seus serviços ao concorrente e oferecer de maneira melhor
do que outras empresas. No ambiente digital, os concorrentes são muito
maiores, antes eram locais, hoje são
mundiais. Então não posso só pensar
no preço, mas na diferenciação, no
bom atendimento e no mix de produtos”, explicou.

Segundo Martucci, para iniciar no
e-commerce é necessário ter uma
equipe mínima de estrutura para faturamento, atendimento, marketing,
logística e gestão financeira. “No início pode ser que as funções sejam
agregadas, como as startups, por
exemplo. Mas friso que o marketing
digital é uma questão de sobrevivência da empresa e não de ampliação”,
ponderou.

Para fazer uma migração assertiva para o mercado digital, ele sugere
a entrada pelo Market Place. No Brasil há muitas oportunidades, então
é possível escolher entre melhores
condições e formas de pagamento.
Neste ambiente é possível também
o fabricante vender diretamente
seus produtos. Sobre a escolha de
qual gama de produtos deve ser disponibilizada à venda online, a primeira diretriz, segundo Martucci, é
analisar a maior vantagem competitiva, focar em produtos de maior rotatividade e lançar produtos “iscas”
para o consumidor.

Ele aponta como novidade desse
mercado o pagamento por Pix, uma
modalidade por carteira digital, com
facilidade de transferência direta entre clientes e empresas. “Acredito que
em dois anos não tenhamos mais boletos no Brasil, o que gera atraso de
pagamento e desistência de compra”.

Datas comemorativas

Sobre as datas comemorativas,
o empresário avalia que o comum é
adotá-las como gancho de campanha
para criar novas condições promocionais, aumentar o número de compradores, fazer estratégias de desconto e
oferecer frete grátis. Mas há de se tomar cuidado para não viciar o público
apenas em promoção. Uma das maiores, a Black Friday, foi antecipada em
uma versão no Brasil para o mês de
setembro. “É uma data mais atrativa,
pois as pessoas já comprariam no fim
de ano. É importante pensar quais serão as estratégias para esse ano, se
será baixar o preço de todos os produtos ou de alguns com maior desconto para manter uma boa margem
de lucro. Avaliar o que os concorrentes fizeram no ano passado também é
válido”, indica.

Marketing de conteúdo
para vendas

Esta estratégia minimiza custos com anúncios e traz o cliente de
maneira orgânica, criando relacionamento e gerando valor. “Acarreta em
vendas que não preciso pagar porcentagem ao Google ou Facebook.
Mas não é imediata, o resultado vai
de médio a longo prazo e não deve
ser praticada de maneira mista com
anúncio pago”, finaliza Martucci.

Publicado por Silvia Bocchese de Lima

26/08/2020 às 13:30

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