Diretor do Sindifarma, Ronaldo Collalto; o presidente do Sindifarma PR, Edenir Zandoná; o assessor tributário da Fecomércio, Fernando Ishikaua, e o deputado estadual Michele Caputo (na tela)

Nesta quinta-feira (18) presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado do Paraná (Sindifarma Paraná), Edenir Zandoná Junior, participou de audiência pública para tratar da substituição tributária sobre medicamento bonificados. O assessor da Fecomércio PR, Fernando Ishikaua, esteve presente.

Desde 2020, quando as farmácias do Paraná foram notificadas sobre a autorregulação, o Sindifarma PR vem trabalhando com o apoio da Fecomércio PR para diminuir os danos colaterais às farmácias do estado.  

O pedido é pela minimização dos valores, já que os medicamentos foram vendidos com desconto e, pelo parcelamento em até 60 vezes, auxiliando o pagamento do montante.  

“Estamos em um diálogo aberto com o governo para resolver essa situação. Temos contado com a ajuda do chefe da Casa Civil, Guto Silva e do secretário de Fazenda, Renê Garcia, além de alguns deputados. Muitas farmácias podem ir à falência por conta dos altos valores a serem pagos”, afirmou Zandoná.  

Para auxiliar o setor, há um projeto de lei em tramitação para uma PMPF, que calcula a média do valor vendido, fazendo um recalculo. Além de reduzir o tributo, o projeto também pleiteia o parcelamento em 60 meses. A proposição já passou pela Comissão de Finanças e Tributação da Assembleia Legislativa do Paraná e está indo para a Comissão de Saúde, que tem como presidente o deputado Michele Caputo, que participou da audiência pública dessa quinta-feira.  

O presidente do Sindifarma, que deu várias sugestões durante a audiência, pede ainda que seja inserido no projeto de lei a prorrogação no prazo de pagamento para junho de 2022 e que seja revista a questão da farmácia popular, com valores baseados na lista do Ministério da Saúde.  

Texto: Carolina Gomes