01/02/2020
Como já se tornou tradição, este ano também encabecei uma comitiva
para visitar o Show Rural Coopavel, a maior feira do agronegócio
brasileiro, no início deste mês de fevereiro.
Já no primeiro dia, fomos recepcionados pelo secretário de Agricultura,
Norberto Ortigara, e pelo presidente do Sistema Ocepar de Cooperativas,
José Roberto Ricken, na Casa Paraná Cooperativo. O secretário
lembrou a evolução do Show Rural, que começou em 1989,
com poucos parceiros e algumas demonstrações para os agricultores
cooperados.
Atualmente, nesta 32ª edição, são mais de 640 expositores. O número
de visitantes chegou a 298.910 pessoas, com R$ 2,5 bilhões em
movimentação financeira. Os números positivos foram sentidos em todas
as áreas. O Sicredi, por exemplo, durante a feira registrou mais de
760 propostas de financiamento protocoladas e um volume de negócios
de R$ 188 milhões.
Umas das novidades da feira foi o Hackathon, uma maratona de
tecnologia realizada no Show Rural Digital para buscar soluções a problemas
do agronegócio, com 75 inscritos em 15 equipes.
Os números são importantes para comprovar a força e a pujança do
agronegócio, mas o determinante do Show Rural é a disseminação da
tecnologia e o que ela representa ao cotidiano do agricultor e dos mais
diferentes segmentos da cadeia do agronegócio, afirmou Dilvo Grolli,
o presidente da Coopavel, ao anunciar a data da próxima edição, de 1º
a 5 de fevereiro de 2021.
O que se comprova é que no Paraná o agronegócio e o comércio
andam juntos. Se a agricultura vai bem, o comércio vai bem. Trabalhamos
em conjunto, os nossos problemas são os deles, e isso tem
dado um resultado extraordinário para ambos os setores. O Show
Rural é um exemplo para o mundo e o Paraná tem orgulho de ter esse
show, verdadeira celebração do agronegócio, que ali mostra todo o
seu potencial.
Importante é destacar a evolução de gestão mostrada na feira, como
redução de custo, aumento de produtividade, ganho de eficiência, e todas
as tecnologias que compõem a nova revolução agrícola. Como bem destacou
o Secretário Norberto Ortigara, este é um mundo que tem biotecnologia,
nanotecnologia, nova genética, digitalização do agronegócio a
nova mecanização, com robôs, drones e toda a forma de conectividade
de máquinas.
O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, enfatizou a
importância das cooperativas no contexto econômico do estado, já que
em torno de 60% do que se produz no Paraná sâo de responsabilidade
das cooperativas, desde assistência técnica até a industrialização.
Os dados da agricultura paranaense são grandiosos. Somos o segundo
produtor nacional de soja, com 19 milhões de toneladas em
2018,16% da produção nacional. Segundo maior produtor de milho,
com 12,7 milhões de toneladas em 2018, representando15% da produção
nacional. Maior produtor nacional de feijão, com 632.626 toneladas
em 2018, 21% da produção nacional.
Na avicultura, o Paraná possúi maior criação de galináceos do país,
com mais de 384,2 milhões de aves em 2018, 26% da produção nacional.
É o segundo na criação de suínos, com 6,8 milhões cabeças, 16%
da produção nacional. Na produção de leite, o Paraná passou de terceiro
para segundo maior produtor nacional, com 4,4 bilhões de litros produzidos
em 2018. Na piscicultura, o Paraná produz 45% da tilápia do país,
com 142.607 toneladas de peixe em 2018.
Tudo isso é apresentado e apreciado no Show Rural, uma atração
ímpar da região Oeste, que atrai visitantes de todo o mundo. E
que, a cada ano, nos permite aprender mais sobre a força e a evolução
do agronegócio.
Darci Piana
Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR
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