Crédito da foto: Sesa

O Sesc PR marcou presença na primeira reunião de 2025 do Comitê Intersetorial de Controle da Dengue, realizada em 21 de janeiro, no Palácio Iguaçu, em Curitiba. O encontro reuniu representantes de 13 secretarias, órgãos estaduais e 32 instituições para discutir o panorama das arboviroses – dengue, chikungunya e zika – no Paraná e no Brasil, além de estratégias inovadoras e eficazes para o controle dessas doenças. 

A presença de diferentes setores reforçou a importância da mobilização coletiva no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. Representando o Sesc PR, participaram a gerente de Saúde e Odontologia, Luane de Lima da Silva, e a analista de Educação em Saúde, Camila Matos. A instituição destacou que sua atuação no comitê é essencial para potencializar as ações da campanha de prevenção “Aqui o Mosquito Não Entra”, que será reforçada com o lançamento em fevereiro. Por meio dessa participação, o Sesc PR tem acesso a informações estratégicas, o que fortalece as iniciativas realizadas, fomenta o diálogo e amplia as articulações com parceiros. 

A consultora técnica da coordenação geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Marcela Santos, apresentou um panorama atualizado sobre as arboviroses no Brasil. “É fundamental promover uma coordenação eficiente e intensificar iniciativas colaborativas entre os diferentes setores do Governo e as organizações da sociedade civil para garantir resultados efetivos. O panorama atual exige união de forças”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. 

Entre as estratégias apresentadas no encontro, destaca-se o apoio do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná (Creci-PR), que mobilizará corretores para monitorar imóveis, terrenos vazios e locais fechados, contribuindo diretamente no enfrentamento ao Aedes aegypti. “Nossa categoria pode ser uma aliada importante no controle da dengue, visto que estamos presentes em diferentes regiões e temos acesso a locais estratégicos”, destacou o presidente do Creci-PR, Luiz Celso Castegnaro. 

Outras ações já em funcionamento no estado incluem: 

• A aplicação do método Wolbachia, que utiliza bactérias para reduzir a transmissão de doenças pelo mosquito; 
• A técnica de borrifação residual (BRI-Aedes) em imóveis com grande circulação de pessoas; 
• O monitoramento da infestação vetorial por meio de armadilhas de oviposição (ovitrampas); 
• A compra de tablets para otimizar o trabalho dos Agentes de Combate a Endemias nos 399 municípios do Paraná. 

*Com informações da SESA.