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Segurança no emprego estimula aumento no consumo e é maior nas classes altas

Após o pior índice do ano, perspectiva de consumo volta a crescer em setembro, tanto que 69,9% das famílias acreditam que vão comprar mais neste segundo semestre do que em 2012

23/09/2013

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) paranaenses se mantém estável em setembro segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC), divulgada pela Fecomércio PR. Na comparação com o mês imediatamente anterior, o índice praticamente não sofreu alteração, com 144,3, e manteve-se acima do balizador de 100 pontos (que demarca a fronteira entre a avaliação de insatisfação e de satisfação), indicando um cenário favorável para o consumo.

A propensão em consumir está intimamente relacionada à segurança no emprego. A pesquisa revela que 59% dos paranaenses das classes A e B estão se sentindo mais seguros com o emprego atual e que 48,7% acreditam ter melhora profissional nos próximos seis meses. Vários fatores podem influenciar esses números, como por exemplo, o acesso à especialização profissional que é mais fácil nas classes com maior poder aquisitivo, e também é possível citar a segurança financeira proveniente de outros recursos, tais como investimentos e bens, que contribuem para que esses profissionais não se sintam tão ameaçados.

Nas classes média e baixa, apesar do número ser menor, a tendência não é diferente, 51,5% estão se sentindo mais seguros com o emprego atual, e 43,3% vislumbram melhora no emprego nos meses subsequentes.

Perspectiva de consumo

A perspectiva de consumo, um dos indicadores que compõem o ICF, voltou a crescer em setembro, tanto que 69,9% das famílias acreditam que vão comprar mais neste segundo semestre do que em 2012. Em agosto, a predisposição ao consumo foi a pior do ano, com 62,3%. O ímpeto para as compras se mostra mais intenso entre as classes mais altas, atingindo o índice de 146,2 pontos, correspondente a 67,9% dos entrevistados. Observa-se uma elevação de 13 pontos em relação ao mês anterior, quando esse percentual era de 54,9% para as famílias com renda superior a dez salários mínimos.

A perspectiva de consumo da classe C também voltou a crescer, ainda que em menor proporção, passando de 63,9% em agosto para 70,3% em setembro. Os dados indicam que o consumidor está mais consciente, optando por quitar as dívidas antigas e não realizar novos créditos. De maneira geral, 69,4% dos paranaenses acreditam que o crédito está mais acessível do que no ano passado.

Assessoria de Imprensa:
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Publicado por admin

23/09/2013 às 19:51

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