NOTÍCIAS

Respeitável público on-line

Sesc PR abre programação cultural de 2021 com espetáculo de improviso, música e palhaçada transmitido pelas redes sociais.

25/03/2021

Texto: Silvia Bocchese de Lima |  Fotos: Murilo Ribas

 

Senhoras e senhores! Respeitável público on-line.
Para abrir a programação
cultural de 2021, o Sesc
PR promoveu em janeiro o espetáculo teatral remoto Vitrolinha

3.000, com a Palhaça Rubra, personagem interpretado pela atriz,
musicista e educadora Lu Lopes.

Misturando música, palhaçada
e improviso, a apresentação proporcionou um encontro afetivo e
criativo de uma vitrola da década
de 1970 com canções, poesias, trava-línguas e brincadeiras.

Lu Lopes, prestes a completar 28
anos de carreira, integrou o grupo
Doutores da Alegria, levando a
crianças hospitalizadas a arte do palhaço musical; o Circo Zanni – fundado por Domingos Montagner
e que coloca em cena a produção
da arte circense contemporânea –
e apresenta o programa Rubra e as
Criaturas, da TV Rá-Tim-Bum.

 

Trazendo elementos do circo tradicional, como figurino, melancolia clássica e vocabulário próprio
do palhaço, Lu Lopes, sempre
atenta às comicidades diversas,
tem como referenciais os palhaços
Carlitos, Arrelia, Torresmo, Pururuca, Cantinflas, Adoniran Barbosa, Os Trapalhões, Jô Soares e
a inspiração maior, Chico Anysio.

 

Lu defende que a “a arte, em todos
os seus desdobramentos, faz parte do organismo humano. Todos
nascem artistas e têm estas dentro
de si que, quando não ativadas,
comprometem o desenvolvimento humano como um todo.” Ela
acredita na necessidade de se
acionar, desde a tenra infância, a
comicidade, a poética, a musicalidade, a criatividade e o improviso
para que a criança se desenvolva
integralmente. “Se considerarmos

 

essas potências artísticas como elementos complementares à música, às artes plásticas e cênicas que
desenvolvermos esse outros pilares, ganharemos uma dimensão humana de super poderes”, salienta.

 

 

 

VERDADES ESCANCARADAS

Enquanto Charles Chaplin dizia que
falava verdades brincando e acreditava na seriedade da plateia que o ouvia
sorrindo, Lu Lopes destaca que o palhaço revela verdades. “Chaplin, com
toda a sua docilidade e inteligência,
falava de sentimentos profundos do
ser humano, do egoísmo, da ambição
e da desumanidade e as pessoas riam.
O palhaço não esconde verdades por
traz da maquiagem, escancara verdades sem bater ou agredir, mas oferecendo amor”, diz a atriz.

Durante todo o ano está prevista
a realização de espetáculos e shows
virtuais pela instituição.

A apresentação Vitrolinha 3.000 fica
disponível no canal do Sesc no Youtube.

Publicado por Silvia Bocchese de Lima

25/03/2021 às 15:58

©2024 • Fecomércio PR. Todos os direitos reservados

Este site utiliza cookies para aprimorar sua experiência na navegação, bem como auxiliar nossa capacidade de fornecer feedback, analisar o uso do nosso site e ajudar a fornecer informações promocionais sobre nossos serviços e produtos. Para mais informações, por favor visite nossa Política de Privacidade.