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Outubro tem maior número de famílias incapazes de pagar suas dívidas

Em compensação, endividamento não freia o consumo dos paranaenses A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e divulgada pela Fecomércio PR, demonstra que o nível de endividamento dos paranaenses caiu em outubro. Em setembro o percentual das famílias endividadas era de 86,4% e em outubro teve […]

17/10/2013

Em compensação, endividamento não freia o consumo dos paranaenses

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e divulgada pela Fecomércio PR, demonstra que o nível de endividamento dos paranaenses caiu em outubro. Em setembro o percentual das famílias endividadas era de 86,4% e em outubro teve uma suave queda de 0,03%, trazendo o percentual de 86,1%.

Porém, chama a atenção o número de famílias que não terão condições de quitar suas dívidas no próximo mês. Em outubro, 11,8% dos entrevistados afirmaram que não terão meios para saldar seus compromissos, ante 7,8% em setembro. Contudo, esse índice não é motivo para pânico, uma vez que em alguns meses do ano, como fevereiro e julho, chegou a patamares semelhantes. Além do mais, o pagamento da primeira parcela do 13º salário em novembro deve melhorar a capacidade financeira dos paranaenses inadimplentes.  As famílias com renda até 10 salários mínimos dizem estar com maior dificuldade para pagar as contas em atraso, em 14% dos casos. Em contrapartida, apenas 3,7% daqueles que recebem mais de 10 salários mínimos não conseguirão arcar com as dívidas.

O cartão de crédito continua sendo o principal motivo das dívidas das famílias, com 68,5%, seguido pelo financiamento de veículos (13,9%) e pelo financiamento imobiliário (7,8%).

 

Intenção de consumo

O endividamento não é capaz de inibir o consumo dos paranaenses. O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), outro indicador mensurado pela CNC e Fecomércio PR, teve aumento em outubro. O índice ficou em 151,5, ante 146,8 em setembro. Quase metade dos entrevistados, 48,9%, revelou estar comprando mais que no ano passado, contra 24,7% que disseram estar gastando menos.

Com relação à situação no emprego, 58,3% dos entrevistados relataram que estão se sentindo mais seguros do que no mesmo período do ano passado e 48,9% têm uma perspectiva positiva para os próximos seis meses, o que pode explicar a alta na propensão ao consumo. Os entrevistados desempregados representam uma parcela pequena, apenas 0,6%.

A renda também aponta números positivos, já que 76,7% responderam que seus rendimentos estão melhores do que em 2012.

Publicado por admin

17/10/2013 às 19:36

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