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Oficina de biscoitos natalinos do Senac Curitiba Centro leva tradição e afeto ao Hospital Erastinho

A tradição dos biscoitos natalinos – ou bolachas, para quem é aqui do Sul – tem raízes antigas e chegou ao Brasil com os imigrantes europeus

04/12/2024

Jessica Paris e o filho Luiz Gustavo Paris durante a oficina de preparo de bolachas natalinas do Senac

Preparar biscoitos caseiros é uma forma prazerosa de envolver toda a família. A tradição dos biscoitos natalinos – ou bolachas, para quem é aqui do Sul – tem raízes antigas e chegou ao Brasil com os imigrantes europeus.  

Com massa amanteigada, em formatos de árvore de Natal, presente, estrela, meia, papai-noel, os biscoitos geralmente são decorados com glacê e confeitos, de acordo com a criatividade de cada um.  

O Senac Curitiba Centro levou essa experiência aos pacientes do Hospital Erastinho, referência no tratamento de câncer infantojuvenil, em uma oficina que envolveu os alunos do curso de Auxiliar de Confeiteiro do Programa Senac de Gratuidade (PSG), prestes a se formarem.  

Crianças e adolescentes em tratamento ou consulta médica tiveram a oportunidade de preparar bolachas natalinas no Espaço da Família Ronald McDonald’s, área de convivência na pediatria do hospital, ao longo desta terça-feira (03/12). “Achei maravilhoso.  É uma experiência única, onde fazemos uma troca. A gente sai diferente: eles curtem a atividade, e nós ficamos felizes ao ver a felicidade deles”, contou, encantada, a aluna Simone Cardoso Costa.  

Segundo a instrutora da turma, Celizet Albertini Kamei, o objetivo foi promover uma atividade extracurricular que, além de enriquecer o processo formativo dos estudantes, possui um importante cunho social. “Trouxemos uma massa de fácil manuseio, para que as crianças pudessem modelar e usar a criatividade, como se fosse uma brincadeira com massinha. As forminhas foram feitas especialmente para essa atividade, utilizando a impressora 3D da unidade”, explicou a instrutora.  

Para Jessica Paris e seu filho de oito anos Luiz Gustavo Paris, a experiência teve um significado ainda mais especial. No final do ano passado, após o diagnóstico de leucemia, Luiz passou um período internado. Com a proximidade das festas natalinas, ele expressou o desejo de comer uma bolacha de Natal. No mesmo dia, nestas boas coincidências da vida, Luiz recebeu alta e, juntos, prepararam bolachas em casa. O momento se transformou em uma memória afetiva e, mais tarde, em uma fonte de renda extra para a família, com a venda dos biscoitos decorados. “No começo, eu ajudava minha mãe a preparar as bolachas. Gostei muito de participar dessa atividade e achei as forminhas bonitas”, contou Luiz Gustavo, enquanto produzia diversos biscoitos ao lado da mãe.  

Publicado por Estagiários Jornalismo

04/12/2024 às 13:55

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