15/08/2024
Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,38% no Brasil e 0,30% na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O grupo com maior alta de preços foi transportes, com inflação de 1,82% na economia nacional e de 1,23% na RMC.
O economista e assessor econômico da Fecomércio PR, Lucas Dezordi, esclarece que os aumentos do etanol (5,90%) e da gasolina (3,15%) contribuíram para a elevação da inflação neste grupo. Em Curitiba, o subitem etanol subiu 7,21%.
Em 12 meses, o IPCA em Curitiba e Região Metropolitana acumula aumento de 3,63%, ficando abaixo da inflação de 4,50% nacional no período.
A redução dos preços dos alimentos in natura na variação mensal foi um ponto positivo para o orçamento das famílias, com a inflação saindo de 21,0% em junho para 14,7% em julho em Curitiba, mesmo estando acima da inflação do IPCA cheio. “Tudo indica que as condições de oferta e demanda estão se restabelecendo na nossa economia, após o severo efeito negativo do excesso de chuvas no final do ano passado e início desse ano”, afirma o economista Lucas Dezordi, da Fecomércio PR.
Maiores altas e quedas do IPCA no Mês de Julho
Os itens que mais subiram de preço na Região Metropolitana de Curitiba no mês de julho foram passagens aéreas (24,19%), transporte público (7,23%), etanol (7,21%), tangerina (5,71%) e chocolate em barra e bombom (4,44%).
Os subitens que registraram as maiores quedas no IPCA-Curitiba foram: tomate (-25,50%), cenoura (-22,83%), melão (-21,34%), mamão (-17,86%) e batata-inglesa (-12,48%). “Depois de sucessivas altas, o preço de tubérculos, raízes e legumes começou a cair em Curitiba”, destaca o assessor econômico da Fecomércio PR.
Maiores altas e quedas do IPCA no Acumulado no Ano: Janeiro a Julho
No acumulado de janeiro a julho, os alimentos in natura que mais pesaram no bolso dos curitibanos foram manga (76,18%), batata-inglesa (44,73%), alho (33,08%), azeite de oliva (26,39%) e tangerina (23,30%). O preço do leite longa vida também subiu 23,18% no período. Além dos alimentos, o etanol aumentou 16,13% no decorrer de 2024. “Este aumento é justificado pela forte demanda mundial por açúcar brasileiro, reduzindo a oferta doméstica de etanol”, explica Lucas Dezordi.
Maiores altas e quedas do IPCA em 12 meses
Em 12 meses (agosto de 2023 a julho de 2024), os preços da tangerina (66,61%), manga (60,89%), batata inglesa (55,46%), azeite de oliva (49,78%), cebola (41,69%) e arroz (31,59%) ampliaram de forma expressiva na capital paranaense.
Por outro lado, os alimentos que ficaram mais baratos foram mamão (-29,44%), cenoura (-15,26%), pepino (-13,25%), costela (-12,41%), capa de filé (-11,73%), farinha de trigo (-11,37%) e tomate (-10,54%).
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