27/03/2020
Enquanto os reflexos do surto de coronavírus já começavam a afetar o otimismo dos empresários do comércio em âmbito nacional, no Paraná o empresariado continuava otimista no fim de fevereiro. É o que aponta o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) de março, apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). O índice atingiu 131,6 pontos no estado, com elevação mensal de 1%, o sétimo mês consecutivo de aumento e o maior índice dos últimos 12 meses.
Os dados foram coletados nos últimos dez dias de fevereiro, quando ainda não havia eclodido a crise da Covid-19 no Brasil, enquanto a China vivenciava os efeitos do auge da epidemia e as primeiras mortes por coronavírus começavam a ser registradas na Itália. Mesmo aparentemente distante, os impactos iniciais da ameaça já aparecem na confiança dos empresários, sobretudo os da região Sudeste. A pontuação nacional foi de 128,4 pontos, uma queda 0,2% na comparação com o mês anterior. Na região Sudeste, o índice ficou em 125,5 pontos, com redução mensal de 0,7%.
No cenário favorável, antes da pandemia, o subíndice Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) marcava 119,0 pontos no Paraná, com variação mensal de 0,1%. No entanto, os empresários paranaenses começavam a demonstrar preocupação em relação às Condições Atuais da Economia (CAE), que apresentaram redução de 0,3% em relação ao mês anterior, bem como quanto às Condições Atuais do Comércio (CAC), que tiveram queda de 0,4%. Já as Condições Atuais das Empresas Comerciais (CAEC) ainda eram positivas, com alta mensal de 0,9%.
O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) estava bastante elevado no Paraná, marcando 162,4 pontos, sobretudo entre as micro e pequenas empresas (162,5 pontos) e entre os estabelecimentos que comercializam bens duráveis (166,4 pontos).
Já o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) estava em ascensão. Com 113,4 pontos, apresentou aumento de 0,9% na comparação com o mês anterior. Tais investimentos concentravam-se na contratação de funcionários, cujo indicador teve expansão de 3%, especialmente entre as empresas com até 50 empregados.
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