As famílias paranaenses iniciaram o ano mais propensas a comprar. A pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) marcou 108,9 pontos em janeiro, o que corresponde a uma alta mensal de 1%. Na comparação com janeiro do ano passado, o avanço do indicador foi de 7,2%. Essa foi a maior pontuação registrada após a pandemia.

Os consumidores de menor renda puxaram essa elevação, ao registrar crescimento mensal de 1,6%. Por outro lado, as famílias que recebem maiores salários reduziram seu nível de consumo. Entre estas, a ICF caiu 1,6% de dezembro para janeiro. Situação semelhante ocorreu na média nacional: as famílias com renda até dez salários mínimos ampliaram sua perspectiva de consumo e as com renda acima desse patamar planejam economizar. Na média geral, o indicador nacional ficou em 93,9 pontos e, por estar abaixo dos 100 pontos, indica uma percepção de insatisfação.

Entre os fatores avaliados pelos paranaenses, o Momento para Duráveis foi o que mais cresceu na variação mensal, com elevação de 11,5%. Mesmo assim, esse quesito está bastante abaixo da linha de satisfação, ao marcar 53,1 pontos. O Nível de Consumo Atual cresceu 4,8% na comparação com dezembro; a Perspectiva de Consumo subiu 1,1% e a avalição sobre o Emprego Atual aumentou 0,3%.

Entretanto, o aspecto Renda Atual reduziu 1,9%, bem como Acesso ao crédito (-1,5%) e Perspectiva Profissional (-0,3%).

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