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Fim de ano, forte estímulo ao comércio

A chegada do período das festas representa um alívio ao empresário depois de um ano cheio de dificuldades

01/11/2019

Todo empresário do comércio sonha com a chegada do mês de novembro,
quando começa o movimento que vai desaguar nas vendas do período
natalino. É a recompensa pelo esforço despendido durante o ano, marcado
pela luta em fechar o caixa mês após mês, enquanto a economia reage com
menor velocidade do que aquela imaginada, o que está expresso no índice
de aumento de vendas acumulado de janeiro a agosto: 1,6%, segundo a
nossa Pesquisa Conjuntural.

De uns anos para cá, a Black Friday fecha o mês de novembro e abre a época
de ótimas vendas. Data importada dos Estados Unidos – como tantas
datas do varejo, a propósito – neste ano a última sexta-feira de novembro
já incorpora o ingresso no mercado dos recursos do 13º salário. A partir de
setembro, a população também contou com a liberação do FGTS e do PIS/
Pasep, além dos lotes de restituição do IR.

Com dezembro entrando no calendário, as vendas tendem a subir exponencialmente,
o que segue até o pós-Natal, com o período de trocas. Se acrescentarmos
o fator “confiança do consumidor”, também em alta, podemos
prever um fim de ano atrativo para os empresários dos diversos setores do
comércio, alicerçado pelos dados econômicos, como podemos conferir:

a. Inflação controlada: de janeiro a setembro foi 2,49%;

b. Queda dos juros Selic em outubro para 5%;

c. Redução da desocupação no trimestre móvel junho a agosto para 11,8%
e redução no número de desempregados;

d. Criação de 925 mil novos empregos no Brasil de janeiro a agosto,
maior que os empregos criados em 2018;

e. Criação de 59.925 mil novos empregos no Paraná de janeiro a setembro,
conforme dados do Caged, número bem superior ao total de
empregos gerados em 2018;

f. Desoneração de tributos, com a retirada de 60 mil itens do regime de
substituição tributária;

g. Risco-país em setembro/2019 foi 248 pontos, abaixo da média de 2018;
h. Índice Bovespa superou os 106 mil pontos em outubro/2019;

i. Investimento estrangeiro direto-IED no Brasil entre janeiro e setembro/
2019 foi superior a US$ 60 bilhões;

j. Investimento estrangeiro direto no Paraná no mesmo período, R$ 20
bilhões;

k. Dívida externa (US$ 324 milhões/setembro-2019) é menor que o valor
das reservas cambiais (US$376 bilhões/setembro/2019).

São dados robustos, que demonstram de forma límpida o acerto da política
econômica. Sabemos que o crescimento do PIB (0,8%) ainda ficou abaixo
do esperado, mas as mudanças estruturantes já aprovadas ou em tramitação
no Congresso Nacional permitem que as previsões para 2020 (1,5%) e
para os anos seguintes (2,5% em 2022) se tornem realidade.

Por enquanto, o desafio é vender mais neste fim de ano. É hora de recuperar
o prejuízo e entrar com força no ano que está chegando.

 

Darci Piana

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná

Publicado por Silvia Bocchese de Lima

01/11/2019 às 11:39

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