O diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Miranda, concedeu na última semana uma entrevista ao jornalista Pedro Bial, do programa Conversa com Bial, da Rede Globo.

Miranda relatou a criação do Sesc no Brasil no pós-guerra, seu modo de financiamento, a ação da classe empreendedora em prol da cidadania e a importância da Educação e da Cultura. “Educação não se faz sem ter a participação da Cultura como elemento central, vital, fundamental. São irmãs siamesas, uma moeda com duas faces, com a mesma penetração, o mesmo efeito, sobretudo no que diz respeito à preparação da geração que vem depois da gente”, diz Miranda.

O diretor regional do Sesc São Paulo também relatou que o “Sistema S é fruto de uma decisão tomada nos anos 1940, com o objetivo de colaborar inicialmente com o governo, o Estado, porque não havia condições naquele momento, como eu acredito que não exista ainda hoje, de dar suporte para um programa vasto, tanto de formação e educação profissional, como de bem-estar social. O empresariado da época assumiu esta responsabilidade e propôs ao governo a criação destas instituições”.

Bial enfatizou que “o Sesc promove a mais ampla e bela ideia de cidadania. Eu poderia dar o meu testemunho como repórter que andei pelo Brasil, pelos rincões e buracões deste país onde só o Sistema S chega e transforma.”

As atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres e os músicos Emicida e Zélia Duncan pontuaram sobre a relevância das ações do Sesc em todo o Brasil.

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Texto: Silvia de Lima