13/11/2024
O turismo em Curitiba ficou mais acessível em outubro, com a Cesta de Consumo do Turismo registrando deflação de 0,33%, devido a reduções nos preços de passagens aéreas (-14,16%), hospedagem (-1,60%), sorvetes (-0,59%) e cerveja (-0,14%).
O indicador é elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), abrangendo os principais produtos e serviços relacionados ao turismo.
No acumulado de janeiro a outubro, a inflação do turismo em Curitiba, cidade eleita pela Lonely Planet entre os 30 melhores destinos do mundo, está negativa em 1,49%, o que pode estimular ainda mais o turismo na capital paranaense. Nesse período, as passagens aéreas caíram 45,77%, e os pacotes turísticos, 12,66%.
Brasil
A Cesta de Consumo do Turismo registrou leve aumento de 0,05% na média nacional na passagem de setembro para outubro, ante uma inflação geral na ordem de 0,56%. No acumulado do ano, a inflação do setor de turismo está negativa em 1,11% no Brasil, mas, nos últimos 12 meses apresenta alta de 2,21%.
Em outubro, os itens que mais aumentaram de preço no Brasil foram cinema, teatro e concertos, com alta de 7,54%; pacotes turísticos, com 1,91%; doces, com 1,09%; e cerveja, com 0,89%. Já as maiores quedas foram observadas nos preços de vinho, que teve redução de 2,01%, trens (-4,80%) e passagens aéreas (-11,50%).
Segundo o economista e assessor econômico da Fecomércio PR, Lucas Dezordi, o cenário do turismo no Brasil e no Paraná mostra-se promissor, mas segue oscilando devido a variações no custo de serviços e insumos que impactam diretamente o setor, como passagens aéreas e pacotes turísticos.” Contudo, o economista ressalta que a inflação negativa acumulada ao longo do ano indica uma oportunidade para que mais brasileiros redescubram destinos nacionais, aproveitando o custo-benefício atraente de diversas localidades.
No Paraná, e especialmente em Curitiba, a deflação na Cesta do Turismo reforça um cenário positivo para o setor, contribuindo para o aumento do fluxo de turistas na capital. “A retração de preços em serviços fundamentais, como hospedagem e passagens, permite um acesso maior ao turismo interno”, aponta Dezordi. Ele acrescenta que, com o controle gradual da inflação, tanto turistas quanto empresários têm projeções mais otimistas para o fim do ano, o que pode favorecer novos investimentos no setor e o fortalecimento da economia local.
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