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EXCLUSIVO: Revista Fecomércio PR entrevista Governador Ratinho Junior

A Revista Fecomércio PR foi ouvir o governador do Paraná sobre planos, metas e resultados da sua administração

12/05/2021

A atual administração
estadual assumiu o
governo em 2019 com
planos bem estruturados
para os quatro anos da gestão.

Em março de 2020 o Brasil passou
a sofrer os resultados avassaladores
da Covid-19. Era preciso
saber do mandatário paranaense
como o governo tem se saído neste
cenário tão nebuloso. A Revista
Fecomércio PR fez questão de ouvi-
lo. Ratinho Junior não deixou
nenhuma questão sem resposta,
nesta que é a entrevista mais esclarecedora
que já concedeu desde
que chegou ao Palácio Iguaçu.

SAÚDE

RF – Os dois primeiros anos de
governo foram desafiadores em
virtude da pandemia e crise sanitária.
Na área da saúde, o Paraná
optou por não utilizar hospitais
de campanha. Como foi possível
atender ao enorme contingente
de contaminados pelo novo coronavírus
e que exigiram atendimento
de baixa, média e alta
complexidade?
Ratinho – Os hospitais de campanha
possuem estruturas hospitalares
provisórias e separadas dos serviços de
saúde. O Paraná optou pela implantação
de leitos exclusivos para atendimento
aos pacientes suspeitos ou
confirmados com a Covid-19 dentro
da rede hospitalar já existente. Atualmente
o Paraná já soma 4.663 leitos
exclusivos, o equivalente a pelo menos
46 hospitais de campanha com 100
vagas cada.

A iniciativa pela ampliação do atendimento
e divisão de alas hospitalares
exclusivas teve como principal objetivo
reforçar a estrutura de saúde Estadual
e regionalizada proporcionando agilidade
no serviço, economia de recursos
e investimentos permanentes na rede
hospitalar. Nos últimos 30 anos o Estado
abriu 1.315 UTIs, hoje somente
para o atendimento Covid, o Paraná
abriu mais 1.898 UTIs, dobrando o
número de leitos ofertados. Não deixamos
de atender a demanda já existente,
nós dobramos o atendimento e
disponibilizamos um serviço seguro e
eficaz e que vai ficar como legado aos
paranaenses.

EMPREGOS

RF – Mesmo em meio à crise, em
2020 o Paraná obteve o segundo melhor
resultado do país na geração de
emprego, criando mais de 52 mil
postos de trabalho. Que medidas foram
tomadas que justifiquem estes
números? Quais as cidades e setores
que mais tiveram destaque? É
possível prever a mesma tendência
de crescimento para 2021?
Ratinho – Nossos projetos de melhoria
da estrutura do estado nunca pararam,
mesmo com a pandemia. E esta
postura se traduz como compromisso e
solidez para os investidores. Um exemplo
disso: nos dias 2 e 3 de maio desse
ano, três empresas anunciaram investimentos
de quase R$ 3 bilhões no Paraná.
São R$ 2,6 bilhões da Klabin
para a instalação de uma máquina
de papel cartão; R$ 292 milhões da
BRF para modernizar seis plantas
agroindustriais; e R$ 55 milhões da
Gerdau para retomar a produção de
aço em Araucária, na Região Metropolitana
de Curitiba.

Estes são apenas alguns dos investimentos
que atraímos para o estado.
Investimentos geram muitos empregos e
trazem mais renda para a nossa gente.
Estamos lançando sucessivos pacotes
de auxílio a empresas, para permitir
que o empresário paranaense tome fôlego
e mantenha seus negócios, mesmo
com a pandemia.

Estamos destinando quase R$ 60
milhões para socorrer cerca de 87 mil
empresas dos segmentos mais atingidos
pela pandemia, sejam pequenas e microempresas
cadastradas no Simples
Nacional ou e microempreendedores
individuais (MEIs). Trabalhando em
diferentes frentes, temos a convicção
que conseguiremos gerar ainda mais
vagas de trabalho no nosso estado.

FINANÇAS

RF – Apesar dos efeitos avassaladores
da pandemia, o Paraná
terminou 2020 com números positivos
economicamente. Ao quê
o senhor atribui esse resultado?
Ratinho – Em abril do ano passado,
quando muitos ainda estavam tentando
entender os impactos da pandemia,
nós aqui no Paraná já criávamos um
grupo de trabalho encarregado de criar
ações estratégias para recuperação, crescimento
e desenvolvimento do Estado,
durante e após a pandemia. Focamos
em projetos para o fortalecimento das
atividades produtivas estaduais, promoção
de investimentos em infraestrutura,
atração de ativos para o Paraná, com
o adensamento das cadeias produtivas
estaduais e fortalecimento das cadeias
produtivas exportadoras.

Criamos o programa Feito no Paraná,
para impulsionar o consumo de
produtos feitos no estado, que geram
renda e emprego para os paranaenses.
Impulsionamos ainda mais o Paraná em Obras, programa de infraestrutura
que está melhorando principalmente
as nossas estradas, facilitando o escoamento
da produção agrícola.

Na agricultura, criamos o programa
Compra Direta Paraná, destinando
R$ 20 milhões a 147 cooperativas e
associações de pequenos produtores.

O programa permitiu que 12,5 mil
agricultores familiares produzissem e
entregassem alimentos a mais de 900
entidades sociais. Com o Coopera Paraná,
capacitamos de forma on-line
cooperativas e associações. Tudo para
qualificar ainda mais o homem do
campo. Os resultados destas ações se
traduziram nos números. O agronegócio
evoluiu 3,98% em negócios em
2020, somando proteínas, grãos e os
demais produtos do campo, com resultado
de US$ 13,29 bilhões líquidos.

Demos mais prazo para os empréstimos
das linhas do Paraná Recupera e
também renegociamos os prazos de carência
para operações de microcrédito;
ampliamos os repasses ao Banco da
Mulher e ao Banco do Empreendedor,
tudo para fortalecer os nossos empresários
e permitir que suas empresas se
mantivesses saudáveis e gerando postos
de trabalho.

RF – Várias linhas de créditos
foram abertas aos empresários
paranaenses. Esse fôlego ajudou
a organizar as contas e evitar fechamentos
e demissões. Existe alguma
previsão de prolongar essas
linhas crédito?
Ratinho – Nós fizemos, por meio da
Fomento Paraná, a linha de crédito
especial Paraná Recupera, com recursos
do Fundo de Desenvolvimento
Econômico (FDE).

Em 2020, a linha Paraná Recupera
colocou no mercado R$ 120 milhões
para atender empreendedores informais,
MEIs, micro e pequenas empresas,
totalizando 23.284 empreendimentos
atendidos com créditos para capital de giro e manutenção de renda
que variavam entre R$ 1.500 e R$
6.000. Outros 933 empreendedores
proprietários de vans de transporte turístico,
escolar ou de trabalhadores, foram
beneficiados no ano com créditos
de até R$ 20 mil, pela linha Paraná
Recupera Transportes, também com
recursos do FDE, mediante aporte do
Tesouro Estadual.

A linha Paraná Recupera foi reaberta
em março de 2021, recebendo novo
aporte do Tesouro Estadual (SEFA)
e recursos remanejados de outras rubricas
do FDE, e já concedeu créditos
que somam R$ 14 milhões, para atender
a 3.323 empreendedores. Ainda
estão em análise outros R$ 12 milhões
em pedidos de crédito dessa linha, que
nesta nova edição teve os valores limitados
entre R$ 1.500 e R$ 5.000.

Além da linha especial, com recursos
do FDE, a Fomento Paraná mantém
suas linhas de prateleira, como
o microcrédito tradicional e o Banco
da Mulher Paranaense, com créditos
de até R$ 10 mil para empreendedores (as) pessoa física e até R$ 20 mil
para pessoa jurídica; a linha Fomento
Turismo, com recursos do FUNGETUR
(Ministério do Turismo), com
créditos de até (R$ 500 mil para giro
e até R$ 2 milhões para investimento
fixo; linhas da Finep, para projetos de
inovação, permitindo financiamentos
de até R$ 10 milhões.

EDUCAÇÃO SUPERIOR

RF – O Paraná é o estado brasileiro
com mais universidades
estaduais. Os resultados obtidos
por elas nas áreas de inovação e
pesquisa são grandes. Há alguma
medida para incrementar os investimentos
no setor?
Ratinho – Nossas universidades estão
entre as melhores do país e esta
constatação é do Ministério da Educação,
por meio das suas avaliações
anuais. Também os diversos rankings
internacionais demonstram como as
universidades estaduais melhoram
seus indicadores de qualidade a cada
ano. Por isso, nosso propósito é ajustar
os critérios de financiamento desse importante
Sistema de Ensino Superior
para estabelecer equidade e premiar
a eficiência. Além disso, estamos estudando
caminhos para ampliar o
financiamento de projetos voltados ao
atendimento das demandas da sociedade,
priorizando aquilo que ajuda a
resolver os problemas das regiões em
que as universidades estão inseridas,
colocando mais recursos à disposição
da área de ciência e tecnologia e buscando
captar recursos em organismos
internacionais para essa finalidade.

PEDÁGIO

RF – Um grande desafio para o
estado do Paraná ao longo das
últimas décadas tem sido a questão
dos pedágios. A nova gestão
de pedágios terá quais desafios,
responsabilidades e o que isso
trará de benefícios para os paranaenses?
Ratinho – O governo do estado
está cobrando na Justiça a reparação
do que não foi feito para atender os
usuários nos últimos anos, durante
a concessão que a encerra em 2021.
Estamos trabalhando com o governo
federal para uma nova concessão que
traga uma tarifa justa, para que haja
transparência – por isso ela será feita
na Bolsa de Valores, a B3 – e também
nos dê a garantia de que as obras
serão realizadas. Esse é o grande desafio,
compatibilizar obras com uma
tarifa bem menor. Estamos trabalhando
junto às lideranças no Paraná, com
o setor produtivo, para pleitear junto
ao governo federal o melhor modelo de
concessão para os próximos anos.

VOE PARANÁ

RF – No início do seu mandato foi
realizado o lançamento do programa
Voe Paraná, encurtando distâncias
e agilizando viagens. Uma
conquista e promessa de campanha.
Com a pandemia, a maioria
das linhas aéreas foi interrompida.
Há alguma mobilização do estado
no sentido de manutenção e reabertura
destas linhas?
Ratinho – O Voe Paraná foi o mais
bem-sucedido programa de aviação
regional do Brasil. O programa teve
um alto impacto para a sociedade e
alcançou cidades onde não chegam os
voos comerciais. Foi uma iniciativa
do governo reduzindo custos para a
operação. Com isso as empresas então
ampliando voos em grandes aeroportos,
como Curitiba e Foz do Iguaçu,
chegando em aeroportos médios
como em Londrina, Maringá, Ponta
Grossa, Cascavel e também chegando
até pequenos aeródromos como
Guaíra, União da Vitória, Telêmaco
Borba, Pato Branco, Toledo. A pandemia
nos tirou os voos, não só aqui,
mas no mundo. O governo já está negociando
pós-pandemia a retomada
desses voos, tanto em operações na
capital, no Aeroporto Internacional,
como em Foz do Iguaçu, Londrina,
mas também resgatando a aviação
regional. Em paralelo, estamos trabalhando
na melhoria dos aeroportos.

Recentemente inauguramos Cascavel
e Foz do Iguaçu, numa parceria com
o governo federal. Estamos construindo
um novo terminal em Ponta Grossa
e a nova concessão dos aeroportos
prevê investimentos de mais de R$
1,5 bilhões, em Foz, Londrina, Bacacheri
e Afonso Pena. A inauguração
da terceira pista do Afonso Pena foi
sem dúvida uma das conquistas mais
importantes para a aviação do estado
e quem realmente ganha com isso
é o usuário.

PORTO DE PARANAGUÁ

RF – Mais de R$ 200 milhões
foram investidos na ampliação
do cais e modernização do
Porto de Paranaguá. Além disso,
o governo firmou parcerias
para inovações, tecnologia e
modernização dos portos paranaenses.
Que outras medidas
foram tomadas para melhorar
o escoamento da produção paranaense
e na chegada de navios
do exterior? Algum avanço foi
obtido no projeto de integração
dos Portos de Paranaguá e o de
Antofagasta, no Norte do Chile,
com o Corredor Bioceânico?
Ratinho – Nos Portos do Paraná, os
investimentos são para dar mais agilidade
ao escoamento da safra. Nos
próximos meses, devemos entregar
o projeto básico da remodelação do
Corredor de Exportação do Porto de
Paranaguá. O investimento, apenas
neste documento, é de R$ 451,3 mil.

Também segue em andamento o programa
de dragagem de manutenção
continuada, que começou em 2019
e vai até 2023. O investimento nos
cinco anos de obra somam R$ 403,3
milhões.

Para o futuro, é fundamental realizar
a dragagem de aprofundamento
no canal de acesso ao porto. Hoje,
os navios operam com profundidade
de 12,5 metros para entrar no Porto
de Paranaguá e 8,5 metros no Porto
de Antonina. O objetivo é alcançar
15,5 e 12,5 metros, respectivamente.

Para isso, planejamos, ainda, a derrocagem
do complexo rochoso submerso,
que é conhecido como Pedra da Palangana.
O projeto já está acontecendo
e a obra está prevista para iniciar
até junho. O investimento é de R$
23,2 milhões. Com relação ao Corredor
Bioceânico, a integração entre
os portos vem sendo trabalhada pelo GT Ferrovias do Estado, juntamente
com o governo federal.

Estão sendo realizados encontros com
o Paraguai, Argentina e Chile, no
sentido de buscarmos um alinhamento
com esses países, principalmente
no que diz respeito à questão tributária.

Sem dúvida, o Corredor de
Exportações já contempla parte do
projeto que visa a união dos oceanos
Pacífico e Atlântico.

CULTURA

RF – Os profissionais que vivem
das atividades culturais,
como atores, diretores, técnicos
e outros têm sofrido muito com
a pandemia, com resultados assustadores.
O governo pensa em
alguma medida para atenuar os
efeitos dessa paralisação de atividades?
Ratinho – No ano passado, a Secretaria
da Comunicação Social e da
Cultura, por meio da Superintendência-
Geral da Cultura, formulou ações
e apresentou medidas emergenciais de
enfrentamento à pandemia em apoio
ao setor cultural. Foram lançados 14
editais – oito pela Lei Aldir Blanc e
outros com incentivos do estado – além
da renda emergencial. Nossa equipe
também trabalhou na formulação de
uma plataforma de streaming, que será
lançada em breve, e que converge toda
a produção cultural paranaense realizada
via edital durante a pandemia.

São mais de 1.300 obras audiovisuais
e livros que serão disponibilizados gratuitamente
na plataforma.

A Câmara Federal já aprovou a PL
795/21 que prorroga os prazos de
exceção, prestação de contas e permite
a utilização de recursos remanescentes
da Lei Aldir Blanc para
este ano. Falta apenas a sanção do
presidente. Estamos empenhados na
formulação de uma Bolsa Qualificação
com esses recursos remanescentes
da Lei Aldir de Blanc, que irá beneficiar
trabalhadoras e trabalhadores
da cultura nas variadas áreas.

Em paralelo, a SECC lançou na
semana passada o edital Trilhando
Paraná, que selecionará e premiará
companhias de circo-teatro. Também
lançaremos em breve o edital
Paraná Cultural, que premiará produções
em três modalidades: obras infanto-juvenis, festivais e projetos
de Natal de todo o estado.

CRISE HÍDRICA

RF – O estado do Paraná tem
passado por uma severa crise hídrica
há, pelo menos, um ano e
meio. Que investimentos e medidas
foram tomadas pelo governo
do Paraná e pela Sanepar para reduzir
os impactos causados pela
estiagem?
Ratinho – Em 2020 o Paraná enfrentou
a pior seca dos últimos 100
anos. O resultado foi a crise hídrica
que ainda estamos administrando já
que o cenário continua crítico. A Sanepar
tem adotado uma série de medidas
para mitigar os efeitos no abastecimento
público de água. Na Região
Metropolitana de Curitiba, a Companhia
realizou captações de água emergenciais
em cavas de areia e pedreiras
com o objetivo de incrementar o volume
das barragens que tiveram redução
drástica de vazão.

Além disso, a Companhia antecipou
obras estruturantes que melhoraram o
sistema de distribuição de água na Região
Metropolitana, como a interligação
de tubulações do maior reservatório
do estado, o Corte Branco, em Curitiba,
para reforçar o abastecimento
na Região Sul. Em março começou a
obra de captação de água do Rio Capivari,
que transportará 713 litros por
segundo à Barragem do Iraí. A Companhia
também assinou nesta semana
um convênio com a Petrobras para uso
da água da Bacia do Rio Verde, que
pertence à Refinaria Presidente Vargas
(Repar), no abastecimento – serão
captados 200 litros por segundo neste
processo.

A Sanepar também disponibilizou caixas
d´água para famílias inscritas na
Tarifa Social e que moram em área do
rodízio. E como medida fundamental
para garantir níveis de reservação do
Sistema de Abastecimento Integrado
de Curitiba e Região Metropolitana
(SAIC), foi implementado rodízio no
abastecimento, assegurando distribuição
de água de forma igualitária
para toda a população. Foi lançada
também a campanha Meta20 de estímulo
à população para que reduzisse
em 20% o consumo de água. Foi criado
o Alerta Água, para receber por
Whatsapp denúncias de desperdício
de água. A área ambiental entrava
em contato com os clientes para dar
orientação de uso racional da água.

TURISMO

RF – O setor de turismo foi
o grande prejudicado com a
pandemia e o governo estadual
vem realizando esforços
para incentivar a retomada
das atividades. Qual a
sua expectativa sobre o tema?
Ratinho – O turismo foi sim um
dos primeiros setores a sentir o forte
impacto econômico da pandemia da
Covid-19. Em 2019, os números eram
muito positivos, mas infelizmente as
medidas de restrições e suspensão de
serviços foram necessárias para conter
a doença.

Até outubro de 2019, o Paraná apresentava
o segundo o maior crescimento
turístico do Brasil (5,4%), superando,
inclusive, a média nacional (1,5%).
No período, o Estado também teve
um aumento de 23% de empresas que
aderiram ao cadastro de prestadores
de serviços turísticos (Cadastur), o que
representa mais 1.183 registradas. O
Estado também marcou presença em
pelo menos 30 eventos do setor.

Em março do ano passado, quando a
pandemia atingiu o país, começamos
um trabalho por meio da Paraná Turismo,
autarquia vinculada à Secretaria
de Estado do Desenvolvimento Sustentável
e do Turismo (Sedest), com levantamento
de trabalhos específicos, visando
a retomada da atividade. A primeira
iniciativa foi firmar parcerias com as
principais instituições envolvidas com
o setor no estado. Como a perspectiva
de volta à normalidade de 90 dias não
se confirmou, uma das formas encontradas
foi o desenvolvimento do Projeto de
Retomada do Turismo, que tem como
premissa o turismo regional, com o mote
Paraná Para o Paranaense.

O projeto de retomada do Turismo
no Estado envolve também o apoio
para o cadastramento junto ao Selo
do Turismo Responsável; a elaboração
conjunta dos Manuais de Conduta
Segura para enfrentamento da Covid
19; a estruturação das campanhas
de promoção e divulgação do turismo
nos 12 polos emissores mapeados com
base nas regiões turísticas do estado.
Seguimos as experiências de países
que entraram na pandemia antes do
Brasil, que indicava que o turismo em
áreas naturais, a uma distância de 200
quilômetros do mercado emissor, seria
por onde reiniciaria a atividade, com
pessoas viajando com seu grupo social,
família ou amigos. Ou seja, o turismo
que mais vai crescer no país é o turismo
com atividades ligadas à natureza, ao
meio ambiente. E o Paraná tem muitas
áreas que podem ser exploradas com o
turismo de natureza.

Publicado por Silvia Bocchese de Lima

12/05/2021 às 23:12

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