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Tecnologia e memória marcam o segundo dia da Semana Literária

O segundo dia (25) da 39ª Semana Literária Sesc & XVIII Feira do Livro Editora UFPR, que ocorre de terça a quinta-feira, trouxe à tona às tecnologias, seus usos, história, transformações e desafios e, também como a memória se relaciona com a ficção.

26/11/2020

O segundo dia (25) da 39ª Semana Literária Sesc & XVIII Feira do Livro Editora UFPR, que ocorre de terça a quinta-feira, trouxe à tona às tecnologias, seus usos, história, transformações e desafios e, também como a memória se relaciona com a ficção.

À tarde, a partir das 15h, o coordenador dos Cursos Superiores da Faculdade de Tecnologia Senac Portão, Rodrigo D´Avila, ministrou a palestra “Passado, presente e futuro: o uso da tecnologia como fator de mudança”. D´Avila apresentou um retrospecto do uso das tecnologias, como elas contribuíram para o desenvolvimento da sociedade e instigou os participantes a tentarem mencionar pelo menos uma área do conhecimento em que a computação não está inserida. “A tecnologia é tão antiga quanto a maioria das áreas do conhecimento. Vejo a computação como uma cola, o cimento que dá a liga entre as mais diversas áreas”, avalia.

O palestrante também apresentou equipamentos e tendências da área tecnológica, como o 5G – que permitirá um imensa gama de conectividades –, os pagamentos por reconhecimento facial, o big data e analytics – que possibilita o aprimoramento das tomadas de decisões pelas organizações –, a computação quântica – considerada a quinta geração de computadores, e a necessidade do lifelong learning, um termo americano que significa a necessidade do aprendizado ao longo da vida.

 

Vivida ou inventada?

Mediada pelo escritor e criador do canal Livrada!, Yuri Al´Hanati, a mesa-redonda “Memória: vivida ou inventada”, convidou a jornalista e escritora curitibana Giovana Madalosso para as discussões.

Finalista de prêmios literários como Clarice Lispector e Biblioteca Nacional, ambos em 2017, Giovana é autora de um livro de contos, A Teta Nacional, que aborda sua experiência pessoal com a amamentação e com a maternidade, e outros dois romances, Tudo Pode Ser Roubado e Suíte Tóquio. Este último apresenta duas narradoras distintas, com personalidades específicas e classes sociais opostas: a patroa e a babá. Ambas vivendo a história do sequestro de um bebê. “A literatura é meu divã, onde escrevo minhas angústias, as questões que não consigo achar respostas. Acredito também que a literatura é local para desconstruções. Em Suíte Tóquio trago um retrato dos diferentes vieses do Brasil: o quarto da empregada que guarda resquícios escravagistas, o exército branco e invisível das babás, a negligência por parte das patroas com relação às babás”, contou a autora.

 

Terceiro dia

Hoje (26), às 19h, para encerrar a programação do evento, a jornalista e mestre em Estudos Literários, Gisele Eberspächer, mediará a mesa-redonda com o escritor, dramaturgo e jornalista Marcelo Rubens Paiva. No centro das discussões, a “Memória: povo como personagem”.

Durante todo o público também poderá se inscrever e participar de oficinas, de clubes de leitura e de contações de histórias. Além disso, editoras e livrarias, selecionadas via edital, estão comercializando livros com valores especiais.

Toda a programação estará disponível no site.

A matéria completa do evento estará disponível na edição nº 139 da Revista Fecomércio PR.

 

 

Crédito imagem: Caio Henryque Silva Silva

 

Publicado por Silvia Bocchese de Lima

26/11/2020 às 11:35

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