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Sivana, Câmara da Mulher e Acia aderem à campanha Sinal Vermelho

A campanha “Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica”, uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ganhou a adesão nesta terça-feira (14), em Apucarana.

15/07/2020

 

Com informações da Acia

A campanha “Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica”, uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ganhou a adesão nesta terça-feira (14), do Sindicato do Comércio Varejista de Apucarana (Sivana), da Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios em Apucarana (CMEG), e da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (Acia). Juntas as instituições vão trabalhar para divulgar e conscientizar sobre os direitos das mulheres, em especial das trabalhadoras do comércio.

A secretária Municipal da Mulher e Assuntos da Família de Apucarana, Denise Canesin, explica que a campanha, realizada em parceria com farmácias, será mais um instrumento de combate à violência doméstica e familiar. A ideia da campanha é que mulheres, vítimas de violência, ao entrar numa unidade participante, façam um X vermelho na mão e mostrem para um atendente ou farmacêutico. “Ao ver o sinal, os profissionais entrarão em contato com a polícia para ajudar na situação”, diz Denise.

O major Vilson Laurentino da Silva, do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), de Apucarana, ressalta que houve um aumento de 78% nos casos de violência contra a mulher durante a pandemia. “Esta é uma campanha importante para ajudar a combater este mal. Vamos trabalhar com o comércio, mais específico com as farmácias, orientando a ligar para o telefone 190 e avisar sobre casos que lá forem denunciados”, frisa o major.

A delegada da Mulher de Apucarana, Sandra Nepomuceno, reforça que as farmácias que aderirem à campanha não terão obrigação de servir como testemunhas após a denúncia, sendo isentas de acompanhar os tramites processuais.

O presidente da Acia, Jayme Leonel, afirma que a entidade irá ajudar na divulgação desta campanha nacional. A presidente do Sivana, Aída Assunção, por sua vez, observa que as drogarias e farmácias parceiras terão acesso à cartilha e tutorial para capacitação dos funcionários, que estarão aptos para acolher a vítima e se tornar um meio para o registro da denúncia. “A mulher que sofre violência tem medo e dificuldade de denunciar. O ambiente das farmácias pode ajudar a dar a elas uma sensação de segurança, finaliza Aída.

Publicado por Silvia Bocchese de Lima

15/07/2020 às 13:14

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