Ernani Buchmann

O Paraná possui oito estâncias
hidrominerais
próprias para visitação
e hospedagem. Todas
estão citadas nesta reportagem:
Estância Ouro Fino, na região de
Curitiba; Dorizzon, em Mallet; o
complexo aquático Hotel e Resort
Águas do Verê, as Thermas de
Sulina e Anila Thermas, em Francisco
Beltrão, todas no Sudoeste;
Mabu Thermas, em Foz do Iguaçu,
Termas de Jurema em Iretama
e Aguativa, em Cornélio Procópio,
ambas no Norte do estado.
Além dessas, duas outras estações
de águas muito conhecidas no Paraná
a partir de meados do século
20 estão desativadas.

Termas de Jurema, em Iretama. (Crédito imagem: divulgação)

A Estância de Águas Yara, em
Bandeirantes, com fonte de águas termais, possuía um hotel com 200
quartos, lago com lamas terapêuticas e cassino. Inaugurada nos anos
1950, viveu seu auge na década seguinte. Os aviões DC-3 da linha São
Paulo-Maringá-São Paulo, faziam escala no campo de pouso dentro do
complexo. Era a maior atração do Norte Pioneiro, mas entrou em decadência
já nos anos 1970. Hoje, depois de mudar de proprietários diversas
vezes, a propriedade é objeto de ações judiciais, o que impede sua
reabertura.

Em Candói, na região central do estado, está a Estância Hidromineral
Santa Clara, hoje parte do Parque Estadual anexo à Usina Hidrelétrica
homônima. Construída pelo governo do estado nos anos 1960, em uma
área de 120 hectares, seu hotel tinha capacidade para hospedagem de
120 hóspedes em apartamentos e chalés. Fez sucesso nas duas décadas
seguintes, com atrações como o Rio Jordão, com suas águas frias e muitas
espécies de peixes. Cedida pelo governo à rede Candeias, voltou ao
poder público e foi desativada.