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Palestra destaca a história política sueca

A jornalista brasileira, radicada na Suécia, Claudia Wallin palestrou na noite de ontem (15), no Teatro Sesc da Esquina, a convite do Instituto dos Advogados do Paraná (IAP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná e do Instituto de Medicina e Segurança do Trabalho do Estado do Paraná (IMTEP) Na oportunidade, […]

16/10/2015

A jornalista brasileira, radicada na Suécia, Claudia Wallin palestrou na noite de ontem (15), no Teatro Sesc da Esquina, a convite do Instituto dos Advogados do Paraná (IAP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná e do Instituto de Medicina e Segurança do Trabalho do Estado do Paraná (IMTEP)

Na oportunidade, Claudia fez referência ao livro escrito por ela “Um país sem excelências e mordomias”, e aos relatos sobre a história política da Suécia. “Desde que cheguei à Suécia, em 2003, fui percebendo aos poucos que lá os políticos não são considerados cidadãos mais ilustres do que a média. São cidadãos comuns, a quem não se concede, portanto, regalias com o dinheiro dos impostos dos demais cidadãos. Pode parecer ficçã
, mas é fato”, revela.

Claudia salienta que “no Brasil, e também em outros países, os políticos se tornaram a nova nobreza, uma espécie de classe superior que é cercada de privilégios. Na Suécia, as pessoas resolveram pensar diferente e criaram uma outra realidade”.

A jornalista pontuou que a sociedade sueca desenvolveu uma consciência clara de que os políticos foram eleitos para servir e não para serem servidos. Aposentadoria vitalícia, regalias, motoristas e secretárias particulares, viagens aéreas e hospedagens são mordomias comuns aos políticos brasileiros e impensáveis na Suécia.

Até as primeiras décadas do século XIX, a Suécia foi um país corrupto, e a experiência sueca mostra que para reduzir a corrupção é necessário transformar o sistema, a maneira de agir e de pensar de toda a sociedade. “Além de reforma na educação, reorganização total da administração pública os suecos criaram, por exemplo, um novo código de conduta para os funcionários públicos. Outra providência, fundamental para a mudança, foi aplicar uma ampla lei de transparência e outra lei anticorrupção”.

Para Claudia, a experiência sueca não é utópica, mostra aos brasileiros uma sociedade possível.

Publicado por admin

16/10/2015 às 13:37

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