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Varejo paranaense tem alta de 1,64% em maio

Resultado ficou abaixo do ano passado segundo a Pesquisa Conjuntural da Fecomércio PR

16/07/2014

A performance do comércio do Paraná em maio foi menor do que o esperado. Em relação a abril, as vendas cresceram 1,64% e no acumulado do ano o aumento foi de 2,65%. No entanto, em comparação ao mesmo mês de 2013 houve queda de 0,68%. O faturamento do varejo foi melhor em maio do ano passado, quando registrou-se um acréscimo de 4,16% em comparação a abril e alta de 6,03% sobre maio de 2012. Os dados são da Pesquisa Conjuntural elaborada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR).

Cabe destacar que mesmo tendo maior número de dias úteis – 26 em maio ante 24 em abril –, as vendas estiveram abaixo do desempenho habitual do período. O tradicional aquecimento do varejo no mês de maio não ocorreu e o ano ainda não conseguiu engrenar.

O Dia da Mães influenciou positivamente os setores de vestuário e tecidos (34,68%), calçados (33,07%) e lojas de departamentos (10,38%), que tiveram os melhores resultados em relação a abril. No acumulado do ano, os ramos de destaque foram os de combustíveis (10,98%), óticas, cine-foto-som (10,85%), móveis, decoração e utilidades domésticas (8,93%), calçados (8,85%) e supermercados (5,71%).

As vendas do comércio paranaense em maio refletem, de um lado, a influência de gastos antecipados e o comprometimento da renda de parte da população com a Copa do Mundo, seja na compra de ingressos e deslocamentos para as cidades onde foram realizados os jogos. Por outro lado, a soma de fatores conjunturais atuou de forma a conter ou adiar a intenção de compra dos consumidores, tais como restrições e maiores exigências dos bancos na concessão de financiamentos, em especial, para veículos, que refletiram na queda das vendas das concessionárias; cadeia produtiva exportadora da indústria  enfrentando vários gargalos; os juros do Banco Central  continuaram  em alta; ramos da indústria apresentaram queda na produção e nas vendas  internas; a  balança comercial acumulada de janeiro a maio, tanto do Brasil quanto do Paraná, foi negativa mesmo com a queda do dólar a partir da segunda quinzena de março. A criação de empregos na indústria de transformação e no comércio também não atingiu o esperado. Esses fatores limitaram a renda, o poder de compra e, por consequência, as vendas do varejo.

 

Dados regionais

Na variação mensal, os maiores rendimentos foram registrados em Maringá (7,89%), região Oeste (5,11%), Londrina (4,21%) e Ponta Grossa (2,14%). Já no acumulado do ano, apenas as regiões Oeste e a Capital apresentaram indicadores positivos, com 5,71% e 5,07%, respectivamente.

 

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Assessoria de Imprensa:
Karla Santin – karla@pr.senac.br

 

Publicado por admin

16/07/2014 às 18:15

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