A pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio PR) apontou retração na intenção das compras das famílias. A comparação foi baseada nos dados de maio do ano passado e também com relação a abril deste ano. O indicador, que já apresentou queda no mês passado, baixou ainda mais em maio, especialmente nas classes A e B. A ICF de maio ficou em 137,3 pontos e comparada a abril, apresentou recuo de 3,2 pontos. A queda é ainda maior ante o mês de maio de 2013, quando a intenção de consumo das famílias paranaenses era de 146,8 pontos.

Nas classes A e B, o índice é de 141 pontos, 13 a menos do que há um ano. Nas classes C, D e E, a predisposição ao consumo está menor, com 136,6 pontos, mas era de 145,3 em maio do ano passado.

De maneira geral, 53,7% dos entrevistados revelaram estar se sentindo mais seguros com relação ao emprego atual, o que representa queda tanto em relação a abril (56%), quanto em relação ao mesmo mês do ano anterior (55%).

Pela primeira vez no ano, o percentual de trabalhadores que acredita que não terá melhora profissional nos próximos seis meses superou os que acham que terão algum avanço. São 46,6% pessimistas contra 42,2% otimistas.

Mesmo assim, a renda atual parece estar melhor do que no mesmo período do ano passado para 73,3% das famílias entrevistadas. A pesquisa também revelou que o acesso ao crédito está mais fácil para 71,2% dos entrevistados.

Quando questionados sobre o nível de consumo atual, 43% disseram estar comprando mais do que no ano passado, 28,4% revelaram estar consumindo menos e 28,4% responderam que estão gastando com a mesma intensidade. A perspectiva de consumo para os próximos meses deve ser maior do que no segundo semestre do ano passado para 61,6%, mas será menor para 27% e da mesma forma para 11,3%.

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