28/01/2014
Os representantes do Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) estiveram reunidos ontem (27), com os presidentes dos sindicatos de Curitiba filiados à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná, com o intuito de discutir a mobilidade urbana e o crescimento das cidades.
O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, destacou a necessidade de uma ampla discussão sobre o tema e enfatizou que o que couber à entidade sob sua responsabilidade será objeto de estudo e de análises.
De acordo com o diretor executivo do CWBus/Setransp, Luiz Alberto Lenz César, os sistemas viários de transporte de massa vêm sofrendo nos últimos vinte anos e se transformou em caos em 2013, com a população indo às ruas. “Em Curitiba, temos hoje 1.370.000 carros transportando um ou mais passageiros, contra dois mil ônibus, transportando 2.700.000 passageiros diariamente; Com a falta de faixas exclusivas para ônibus, sem a construção de novas canaletas, o ex-maravilhoso sistema de transporte público de Curitiba e região está virando um caos, como na maioria das capitais brasileiras”, salienta Lenz César.
Para o assessor técnico da Setransp, Antonio José Vellozo, a solução para o transporte público é de responsabilidade das empresas operadoras; do poder concedente, no caso de Curitiba, a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) e, da sociedade organizada. Ele destaca que cabe às operadoras do transporte, a gestão empresarial e a operacionalização do sistema, o zelo e manutenção da frota e a capacitação dos colaboradores. À Urbs cabe o planejamento, a implantação e a fiscalização da operação do sistema de transporte, além de desenvolver sistemas, pesquisas e planejamento e implantar terminais de integração e estações tubo.
Vellozo destacou que a sociedade organizada também tem as suas responsabilidades, como fazer o uso racional do transporte individual e de meios alternativos de locomoção, como bicicletas e ônibus. Ele sugeriu aos empresários a alteração dos horários de entrada e saída das empresas.
O vice-presidente da Fecomércio PR, Paulo César Nauiack, sugeriu que os terminais de integração possuam estacionamentos e bicicletários para os usuários do transporte público.
Silvia Bocchese de Lima
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